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sábado, 12 de outubro de 2013

Ginástica ao ar livre

Aproveitar o que a vida tem de melhor, é o que muita gente tem feito nos finais das tardes das terças-feiras, quintas-feiras e domingos. Ginástica ao ar livre, pessoas agradáveis, todas buscando a boa forma, seguindo os passos de um instrutor animado e animador, deixando o suor descer, remexendo o corpo, seguindo a coreografia sem se preocupar com os erros, mas simplesmente envolvendo-se. A praça dos esportes tem sido palco desse lado bom da vida. Que continue assim, tirando as pessoas de casa, de frente da televisão, do computador, do celular e trazendo todos para um exercício, não só físico, mas um exercício social, onde o verbo, o olhar e o encontro com pessoas de diversas tribos fazem a vida ter um sentido mais real e verdadeiro.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

HORA DE AGRADECER

Todas as sextas-feiras pela manhã um pequeno grupo compartilha um café matinal iluminado por uma oração (leitura do evangelho) e reflexão de vida. Foi a forma encontrada para agradecer a Deus pela semana de trabalho, pelo convívio, pelos percalços, pelas vitórias... Um momento prazeroso onde todos têm a oportunidade de dar graças ao Senhor em comunhão com os companheiros de labuta. Já são mais do que meros amigos, formam uma pequena grande família em virtude do convívio profissional. Complementam com uma reflexão de vida, baseada em uma leitura motivacional ou reflexiva que vem regar, fortalecer e aprimorar cada vez mais os laços que os unem, quem sabe pela coincidência profissional ou mera armação do destino. O lado bom da vida é que todos irão levar consigo lembranças de momentos inesquecíveis que a vida lhes proporcionou.



                            Secretaria Municipal de Saúde, 
                         Secretaria Municipal de Educação, 
                    Secretaria Municipal do Desenvolvimento Social 

                                      Edineide, Oliveiros e Margarete
                                      Laíla, Gilmar, Arione e Margarete
                                      Margarete e Adelmo
 
      Oliveiros, Medeiros, Margarete, Astride, Edineide, Laíla e Gilmar

sexta-feira, 1 de março de 2013

O Professor Samuel Ciro Coordenador Acadêmico da UnP Mossoró-RN fez um excelente comentário sobre alguns filmes. Para quem gosta de cinema vale conferir. Segue na íntegra.


ABAIXO, SEGUE UM ARTIGO , NA QUAL ASSINO EM BAIXO TUDO O QUE O AUTOR FALOU. Assistam esses filmes.

Oscar 2013: três filmes que me ensinaram pra cacete

Posted: 22 Feb 2013 09:29 AM PST – Blog papo de homem

Oi.

Isso não é uma crítica de cinema. Primeiro porque eu acho isso tudo uma besteira sem fim. Segundo porque eu não sei nada de cinema, a não ser pelo fato de saber que eu gosto muito, muito mesmo de cinema.
Por mais que eu queira ficar aqui criticando os críticos de cinema, prefiro falar sobre o que este texto realmente irá tratar. Quero falar de três filmes que estão concorrendo ao ídolo de basqute de Melhor Filme e falar sobre o quanto esses filmes mexeram comigo e o que eles podem ensinar não só para mim, mas também para você.


Lincoln


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Vou começar logo com o melhor filme e o que mais mexeu comigo.
O filme Lincoln mostra um curto espaço de tempo da guerra civil americana, momento em que o presidente Abraham Lincoln tentava a todo custo abolir a escravidão nos Estados Unidos. Para um apreciador como eu, este filme é uma obra prima pela enormidade que foram as atuações de Daniel Day Lewis – que desde o dia que vi Lincoln é o maior ator do mundo pra mim – e da inacreditável Sally Field. Deviam criar um Oscar de “Melhor Cena/Diálogo do Universo” e dar ele para os dois.
Me dá vontade de chorar só de falar dessa cena. E olha que eu nem falei de Os Miseráveis ainda.
Não sei se foi pelas atuações, não só dos dois – que fique claro, ou pela trilha sonora do mítico John Willians ou pelo coração gigantesco que o Spielberg, em seus dias bons, coloca em seus filmes. Mas essa obra me destruiu. Me sentou na cadeira do cinema e foi arrancando a minha soberba e a minha arrogância ao pensar que eu, por um momento, soube o que significou a escravidão e o que é o preconceito contra uma minoria. Assim como John Snow, eu não sei nada.
Lincoln está na história como o maior presidente americano, talvez o maior chefe de estado de todos os tempos. Se ele realmente era daquele jeito retratado no filme, eu só posso endossar o coro. O homem não aceitava o fato de uma nação como a americana ter escravos e não acreditava em progresso sem que isso acabasse.
Acho que o que mais me fez chorar, o que mais me fez sentir vergonha das atrocidades que meus antepassados cometeram (coloco aqui também o nosso país), foi o personagem do Tommy Lee Jones e a turma dos abolicionistas, que assim como eu hoje, não conseguiam se conter frente ao absurdo que é achar que a cor da pele faz um ou outro melhor ou pior.
Por mais que eu achasse que sabia o que acontecera, que conhecia aquela realidade, Lincoln me mostrou que tudo fora muito pior e, que hoje, continua sendo muito ruim para qualquer minoria. O que as pessoas discutem hoje sobre homossexuais, era o mesmo absurdo que discutiam sobre negros naquela época. Não faz sentido algum uma pessoa não ter os mesmos direitos que outra por que a pele tem tal cor, ou por que ama outra pessoa do mesmo sexo.
É um absurdo.
Tenho certeza que, da mesma forma que eu olho para trás e vejo o que fizemos e fico horrorizado, nossos filhos olharão para trás e nos perguntarão com total incredulidade
“Mas como assim batiam em homossexuais? E por que eles não tinham os mesmos direitos que todo mundo? Como assim? Vocês eram estúpidos ou o quê?”
Somos estúpidos e o quê.



O lado bom da vida


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Já dizia o Coringa:
“Todos nós somos loucos, você só precisa de um dia ruim para provar isso.”
O personagem de Bradley Cooper nesse filme sentiu isso na pele. O lado bom da vida me deu uma sensação tão forte de realidade que eu jurei que era documentário. Pode acontecer com qualquer um.
Você é casado, feliz, leva uma vida sem muito luxo, mas tem tudo que quer, um trabalho legal, casa bacana. Aí, um dia, você encontra sua mulher no banheiro transando com o seu colega de trabalho pelo menos 25 anos mais velho.
A chance de você pirar é proporcional ao medo que você tem de perder tudo aquilo que construiu.
Assim como o Coringa pirou quando sua mulher – grávida –, morreu em um incêndio. No caso do filme, Pat (Bradley Cooper), ao pegar a mulher o traindo, espancou e quase matou o amante. A história começa quando a mãe de Pat vai até a instituição mental para buscá-lo. Após ficar lá quase um ano, ele sente que está bem e que já superou tudo, não vendo a hora de resolver as coisas com sua esposa e retomar a vida que tinha antes.
Não esperava grande coisa desse filme e fui surpreendido.
Atuações incríveis – menção à cena em que o De Niro (que faz o pai do Pat) vai até ele dizer o quanto sentia por não ter convivido tanto com o filho e que, a partir de agora, queria passar todo o tempo que pudesse com ele. Olha… vou te falar, o De Niro chorando numa tela de cinema falando essas coisas, é impossível não se arrepiar e não entrar dentro do filme. Se é que você me entende.
O lado bom… reforça um grande ensinamento que tive ao ver Toy Story 3. São três palavrinhas que podem fazer uma diferença gigantesca na sua vida:
let it go
Às vezes ficamos tão obstinados e obcecados com alguma coisa ou alguma pessoa que não vemos o mal que fazemos a nós mesmos e àqueles que nos amam. Talvez essa é a hora de você parar um pouco e analisar mais friamente as coisas. Seu relacionamento, sua vida profissional, sua família.
Toy Story me ensinou que as coisas mudam e que esse é o curso natural das coisas. O lado bom da vida me ensinou que aquela bobeira de que temos que conseguir o que “queremos” a qualquer custo ou que devemos morrer tentando deve ser ignorada e que devemos prestar um pouco mais de atenção no que está a nossa volta e nas consequências das coisas que fazemos.


Os Miseráveis


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Minha namorada insistiu durante o carnaval inteiro e eu, relutante, fui com ela assistir a um musical. Já estava me preparando para a chatice e para ouvir a Anne Hathaway cantando “I dreamed a dream” e depois dormir.
Como eu estava errado.
Resumindo, pra você que não viu (ou não pretende ver) o filme é sobre o Wolverine, digo, sobre um cara chamado Jean Valjean, conhecido como “Jã Vau Jã”. Se tem alguém que sofreu por aí foi ele, que ficou preso 19 anos por roubar um pão para o filho pequeno de sua irmã moribunda. Dezenove anos. Naquela época (Revolução Francesa), um cara como ele era marcado para a vida toda. Jã Vau Jã foi declarado um homem extremamente perigoso, por Maximus, digo Javert, policial e vilão da história.
Foi no início do filme, percebendo a diferença absurda que é ver um musical gravado ‘ao vivo’ (os atores estavam cantando de verdade no momento das gravações, e não fazendo lipsinc – sincronização com os lábios – da gravação de estúdio, como é mais comum), e como isso influencia nas atuações e nas emoções eu comecei de cara a gostar do filme.
Acontece tanta coisa, mas tanta coisa que eu me recusei a acreditar que aquelas 14 horas que eu passei dentro do cinema foram só duas horas e meia. Chorei tanto quanto minha namorada que, pela primeira vez, me acompanhou nas lágrimas.
Sim, sou eu o chorão.
Eu terei um problema sério para ver qualquer filme com Anne Hathaway, porque é só ver o rosto dela para começar a chorar.
Obs: peço encarecidamente ao meu editor para não colocar uma foto dela.
Apesar de todo o choro, eu poucas vezes saí tão feliz de uma sala de cinema. Ver uma história de um homem que só conheceu o ódio e que, com o amor, ele conseguir perdoar a si mesmo e a todos que fizeram mal a ele, é muito bom cara. Atuações e músicas impressionantes, sabe quando você sente um filme na pele? Então, foi o que aconteceu comigo ao ver Os Miseráveis.
O que ele me ensinou foi simples e meio óbvio, mas que a gente nunca pode esquecer: cultive sentimentos bons. Por pior que seja o alvo do seu ódio, raiva ou coisa do tipo, vale muito mais a pena você se concentrar nas pessoas que você ama. Além disso, aprenda a se aceitar e a se perdoar antes de querer isso das outras pessoas.
***
Espero de verdade que eu tenha convencido você a ir para o cinema ver esses três filmes. Vale cada centavo, e cada segundo. Você vai sair de alma lavada e com forças renovadas.
Pode não ter nada a ver com esses filmes, mas eu estou valorizando um pouco mais as coisas mais importantes para mim. Parei de fumar, estou fazendo exercícios regularmente e estou me esforçando em todas as minhas ações ser um cara legal, não porque eu quero ser uma pessoa bacana, mas porque faz bem mesmo.
Experimente